segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ano de 1968.


Foi então que a necessidade de protestar contra a opressão e a falta de liberdade de expressão, que movimentos começaram a surgir em várias partes do mundo. Vale destacar, a greve geral na França, a Primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King, as contestações à Guerra do Vietnã, a Contra Cultura, o movimento Hippie. No Brasil aconteceram: A morte do estudante Edson Luiz, a greve de Contagem, a edição do AI 5 e vários movimentos relacionados à cultura.
O Brasil passava por uma ditadura com governantes militares que impunham à população um rigoroso controle e restrição nos direitos civis. Muitos ativistas na época foram mortos ou presos, pagando o preço para dar às futuras gerações, a oportunidade de reinvidicar suas necessidades mais elementares. Por isto, a câmara municipal de Belo Horizonte realizou uma homenagem em uma sessão solene - "Maio de 68, quarenta anos depois - Reflexões e Homenagens".
Foram homenageados com uma estatueta produzida pelo artista plástico Reno Warderley,


36 pessoas físicas e jurídicas, entre eles, Aluísio Marques, Apolo Heringer, Associação dos Metalúrgicos Aposentados de BH e Contagem, Tilden Santiago e outros.
Mas um fato marcou a solenidade. Cleber Consolatrix, presidente do partido dos trabalhadores (PT), nos anos de 88 a 90 e que foi preso político por 4 anos e meio nos anos sessenta, não foi lembrado. Segundo o Cleber, que estava presente à comemoração, não estava ressentido, mesmo porque amigos seus foram contemplados. Chamou atenção também, é que Cleber Consolatrix não reinvidicou nenhuma indenização pelos momentos em que ficou preso.